Qual anticoncepcional pode tomar amamentando? 6 tipos!

Qual anticoncepcional pode tomar amamentando?

Qual anticoncepcional pode tomar amamentando? A amamentação é um período muito especial na vida da mulher e do bebê.

Além de fornecer todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido, o leite materno também oferece proteção contra infecções, alergias e doenças crônicas. A mãe também se beneficia da amamentação, pois reduz o risco de hemorragia pós-parto, anemia, câncer de mama e ovário, diabetes e obesidade.

No entanto, a amamentação também traz alguns desafios para a mulher que deseja evitar uma nova gravidez. Muitas vezes, a menstruação fica irregular ou ausente durante a lactação, dificultando o controle do ciclo fértil.

Além disso, nem todos os métodos anticoncepcionais são seguros ou eficazes nessa fase, pois alguns podem interferir na produção ou na qualidade do leite materno ou até mesmo prejudicar a saúde do bebê.

Por isso, é muito importante conhecer os tipos de anticoncepcionais que podem ser usados na amamentação e os que devem ser evitados.

Neste artigo, vamos explicar qual anticoncepcional pode tomar amamentando, como funcionam, como usar, quais são as vantagens e desvantagens e os possíveis riscos de cada uma delas.

Antes de continuar, aproveite e veja o artigo sobre quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte?

Qual anticoncepcional pode tomar amamentando?

Qual anticoncepcional pode tomar amamentando?
Fonte: Pixabay

Existem alguns tipos de anticoncepcionais que são permitidos durante a amamentação. Vamos conhecer quais são:

Anticoncepcionais hormonais permitidos na amamentação

Afinal, qual anticoncepcional pode tomar amamentando? Os anticoncepcionais hormonais são aqueles que contêm substâncias sintéticas semelhantes aos hormônios produzidos pelos ovários.

Eles atuam impedindo a ovulação ou alterando o muco cervical e o endométrio para dificultar a fecundação ou a implantação do óvulo, por isso é complicado encontrar qual anticoncepcional pode tomar amamentando, mas separamos alguns que podem ser atrativos.

Os anticoncepcionais que contêm apenas progesterona podem ser usados de diferentes formas, como pílulas, injeções ou implantes. Veja a seguir qual anticoncepcional pode tomar amamentando e as características de cada um deles.

Pílulas com progestágenos isolados (Minipílula)

Vamos começar as dicas de qual anticoncepcional pode tomar amamentando por esse tipo de pílulas. As pílulas com progestágenos isolados são comprimidos que devem ser tomados diariamente, sem pausa, sempre no mesmo horário. Elas são chamadas de minipílulas porque contêm uma dose baixa de progesterona, geralmente noretisterona ou linestrenol.

Essas pílulas são eficazes apenas para mulheres que estão amamentando exclusivamente até 6 meses após o parto. Quando se cessa a amamentação ou se introduz outros alimentos na dieta do bebê, a sua eficácia diminui e elas deixam de ser um método contraceptivo seguro, mas ainda assim é uma boa opção de qual anticoncepcional pode tomar amamentando.

As minipílulas podem ser iniciadas entre a 21ª e a 28ª dia após o parto. Durante os primeiros 7 dias, deve-se usar um método de barreira adicional, como a camisinha, para evitar uma gravidez indesejada. Se houver um atraso ou um esquecimento de uma dose, também deve-se usar um método de barreira por 48 horas.

As vantagens das minipílulas são que elas não interferem na amamentação, não aumentam o risco de trombose e têm poucos efeitos colaterais. As desvantagens são que elas exigem disciplina e pontualidade no uso, podem causar sangramento irregular ou ausência de menstruação e não protegem contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Pílula com progestágeno em doses maiores

Qual anticoncepcional pode tomar amamentando?
Fonte: Pixabay

A pílula com progestágeno em doses maiores é um comprimido que contém uma quantidade maior de progesterona, geralmente desogestrel. Ela também é de uso contínuo, sem pausa, mas tem uma eficácia maior que as minipílulas. Ela pode ser usada mesmo com o término do aleitamento materno exclusivo e após 6 meses do parto.

A pílula com progestágeno em doses maiores pode ser iniciada a partir da 6ª semana após o parto e permanecer o uso por tempo indeterminado. Durante os primeiros 7 dias, deve-se usar um método de barreira adicional, como a camisinha, para evitar uma gravidez indesejada. Se houver um atraso ou um esquecimento de uma dose, também deve-se usar um método de barreira por 12 horas.

As vantagens dessa pílula são que ela não interfere na amamentação, não aumenta o risco de trombose e tem uma eficácia elevada. As desvantagens são que ela pode causar sangramento irregular ou ausência de menstruação, dor de cabeça, diminuição da libido e não protege contra DSTs.

Injeção trimestral de medroxiprogesterona

A injeção trimestral de medroxiprogesterona é um anticoncepcional injetável que contém um progestágeno que atua no organismo durante três meses, impedindo a ovulação. Ela é aplicada no músculo do braço ou da nádega a cada 90 dias, sendo uma boa opção de qual anticoncepcional pode tomar amamentando.

A injeção trimestral de medroxiprogesterona pode ser iniciada a partir da 6ª semana após o parto. Se for aplicada nos primeiros 7 dias do ciclo menstrual, não é necessário usar um método de barreira adicional. Se for aplicada em outro momento do ciclo, deve-se usar um método de barreira por 7 dias.

As vantagens dessa injeção são que ela não interfere na amamentação, tem uma eficácia elevada e dispensa o uso diário ou semanal do anticoncepcional. As desvantagens são que ela pode causar sangramento irregular ou ausência de menstruação, ganho de peso, dor nas mamas, alterações de humor e demora para retornar à fertilidade após a suspensão do uso. Além disso, ela também não protege contra as DSTs.

E finalizamos as dicas de qual anticoncepcional pode tomar amamentando que possuem hormônios.

Anticoncepcionais não hormonais permitidos na amamentação

Os anticoncepcionais não hormonais são aqueles que não interferem nos hormônios da mulher e atuam de outras formas para evitar uma gravidez. Eles podem ser divididos em quatro categorias: dispositivos intrauterinos (DIUs), método da amenorreia lactacional (MAL), métodos de barreira e esterilização cirúrgica. Confira abaixo quais são as características de cada um deles.

Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre

O DIU de cobre é um pequeno objeto de plástico revestido por um fio de cobre que é inserido dentro do útero. Ele atua criando uma reação inflamatória que impede a passagem dos espermatozoides e a implantação do óvulo. Ele tem uma duração de até 10 anos e pode ser removido a qualquer momento.

O DIU de cobre pode ser colocado a partir da 6ª semana após o parto ou imediatamente após o parto, se houver condições adequadas. Ele não interfere na amamentação e tem uma eficácia elevada.

As desvantagens são que ele pode causar sangramento mais intenso e prolongado, cólicas, infecções pélvicas e perfuração uterina. Além disso, ele não protege contra DSTs.

Métodos de barreira

Os métodos de barreira são aqueles que impedem o contato direto entre os espermatozoides e o óvulo, criando uma barreira física ou química. Eles incluem a camisinha masculina ou feminina, o diafragma, o capuz cervical e os espermicidas. Eles devem ser usados em todas as relações sexuais para terem eficácia, sendo uma opção de qual anticoncepcional pode tomar amamentando.

Os métodos de barreira podem ser usados a partir da 6ª semana após o parto ou antes, se houver retorno da atividade sexual. Eles não interferem na amamentação e têm a vantagem de proteger contra DSTs.

As desvantagens são que eles podem causar alergia, irritação, infecção urinária ou vaginal, dificuldade de colocação ou remoção e redução do prazer sexual. Além disso, eles têm uma eficácia menor que os outros métodos e dependem da disponibilidade e da aceitação do casal.

Esterilização cirúrgica

A esterilização cirúrgica é um método definitivo que consiste em cortar ou bloquear as trompas de Falópio, no caso da mulher, ou os ductos deferentes, no caso do homem. Ela impede a passagem dos óvulos ou dos espermatozoides, tornando a gravidez impossível. Ela pode ser feita a qualquer momento após o parto, desde que haja certeza da decisão e consentimento informado.

A esterilização cirúrgica não interfere na amamentação e tem uma eficácia elevada e permanente. As desvantagens são que ela é um procedimento invasivo, que pode causar complicações cirúrgicas, infecções, dor ou arrependimento. Além disso, ela não protege contra DSTs.

Conclusão

Escolher um método contraceptivo adequado durante a amamentação é fundamental para evitar uma gravidez indesejada e preservar a saúde da mãe e do bebê. Existem diversas opções disponíveis, mas nem todas são seguras ou eficazes nessa fase. Por isso, é muito importante consultar um médico para uma avaliação individualizada e uma prescrição segura de qual anticoncepcional pode tomar amamentando.

Neste artigo, explicamos qual anticoncepcional pode tomar amamentando. Também mostramos como funcionam, como usar, quais são as vantagens e desvantagens e os possíveis riscos de cada um deles. Esperamos que essas informações sejam úteis para você tomar uma decisão consciente e responsável sobre a sua contracepção.

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Agora que você já sabe qual anticoncepcional pode tomar amamentando, confira um vídeo com outros métodos contraceptivos permitidos:



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